Acerca de mim

Lisboa, Portugal
Licenciada em Ciências do Ambiente e uma apaixonada por orquídeas. Email: amrodrigues@sapo.pt

sábado, 27 de dezembro de 2014

Cattleya trianae



Género: Cattleya
Espécie: C. trianae
(Lindl & Rchb. Fil)
Endémica da Colômbia e designada em 1936 como flor nacional, é conhecida como flor de Maio ou Orquídea do Natal, uma vez que floresce nesta época.
Descrita em 1824 foi dedicada por J. Lidley ao horticultor inglês William Cattley.
Trata-se de uma planta epífita, de fácil cultivo e bastante resistente à podridão.
Substrato: encontra-se num vaso de barro com mistura de casca de pinheiro, fibra de coco, carvão e argila.
Temperatura: clima temperado. Encontra-se numa marquise onde a temperatura raramente desce os 10°C.
Luz: bastante luz
Humidade: Durante o período de descanso deixar ligeiramente seca.

Ventilação: local bem arejado.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Encontro orquidófilo Viplant




No dia 13 de dezembro estive na Viplant a falar sobre Phalaenopsis. Foi um encontro muito interessante, com várias pessoas interessadas,participativas e espero que tenham ficado esclarecidas quanto ao modo e cuidados que devem ter estas plantas tão bonitas.

O próximo encontro ficou já agendado para o dia 17 de janeiro pelas 15h00, e o tema será Paphiopedilum.


Paphiopedilum appletonianum



Família: Orchidaceae
Sub-Família: Cypripedioideae
Género: Paphiopedilum
Espécie: P. appletonianum
Origem: Esta espécie é de origem da China, Vietname, Laos, Cambodja e Tailândia.
Crescimento: cresce em rochas cobertas de musgo no chão das florestas, em baixa a moderada altitude.
Cultivo: Cultivado em substrato de casca de pinheiro fina, argila expandida e um pouco de fibra de coco. Uma vez que se trata de uma espécie de folha marmoreada gosta de mais calor, pelo que encontra-se numa marquise resguardada do frio. Sendo uma espécie que gosta de humidade por norma à exceção do inverno rego uma vez por semana. No verão borrifo o substrato regularmente. 
Fertilizo raramente.
Encontra-se num local velado do sol direto e ligeiramente sombreado.

domingo, 23 de novembro de 2014

Paphiopedilum em flor


Paphiopedilum pinocchio





Paphiopedilum insigne híbrido



Estamos a começar a época em que florem os paphiopedilum, também conhecidos como sapatinhos.
O primeiro sapatinho foi uma aquisição recente, já se encontrava em flor. Gosto muito da sua flor, tem um ar delicado, e de um amarelo muito mimoso.
O segundo, já se encontra comigo à muitos anos e vai florindo regularmente. 
Por norma eu tinha os paphiopedilum na marquise, este ano e com alguma falta de espaço coloquei-os todos os de folha escura (à exceção dos de folha marmoreada) na rua debaixo de um telheiro. 
De fácil cultivo encontra-se em substrato com grande quantidade de casca de pinheiro fina, alguma fibra de coco e perlite.

domingo, 19 de outubro de 2014

Vanda hibrido



Família: Orchidaceae
Subtribo: Aeridinae
Género: Vanda

Esta vanda comprei sem flor e realmente revelou uma cor muito bonita. O tamanho da flor em relação à rosa escuro que tenho é ligeiramente mais pequeno e apresenta um marmoreado diferente.
Está num substrato só de casca de pinheiro, na estufa mesmo à entrada onde tem mais luminosidade.
Rega e fertilização uma vez por semana durante a fase de crescimento.

domingo, 12 de outubro de 2014

Zygopetalum hibrido



Este zygopetalum foi uma troca com a Madalena em abril. Na altura trazia uma única flor. Entretanto desenvolveu novos pseudobolbos e agora floriu com uma haste floral e três flores.
Encontra-se sempre no exterior pendurado numa pereira.





sábado, 11 de outubro de 2014

Lycaste balliae



Registada em 01/01/1896 por Sanders[St Albans]
Seed parent – Lycaste macrophylla
Pollen parente – Lycaste virginalis

Cultivo na estufa em substrato para epífitas, rega e fertilização semanal.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Cochleanthes amazonica




Género: Cochleanthes 
Espécie: amazonica
Esta espécie ocorre na Colômbia, Equador, Peru e Brasil.
Por norma nasce uma única flor, pedúnculo curto.
Cultivada em vaso de plástico, condições intermédias e substrato para epífitas.

sábado, 6 de setembro de 2014

GERMINAÇÃO IN VITRO



Atualização da germinação in vitro. Apesar da condensação, podemos observar que os protocórmios se encontram num estado mais avançado, alguns (poucos) já apresentam inicio de formação de folhas e raízes. 
Devagarinho, vão crescendo.


Pela primeira vez fiz a experiência de reproduzir orquídeas através de semente.
Como todos sabem este processo não é propriamente um processo fácil para se desenvolver em casa de cada um. No entanto, tenho vindo a observar o desenvolvimento de vários processos “domésticos”, principalmente em orquidófilos brasileiros. É sem dúvida um campo que me despertou uma grande curiosidade desde o início, ao ponto de pensar em experimentar.
Mas, o que fazer se não tenho uma capela de fluxo laminar, o ambiente doméstico não é propriamente o mais estéril e propicio a estes processos.
Pois bem, resolvi então tentar sem câmaras de fluxo laminar, sem ambiente estéril e na minha cozinha.
A primeira fase foi a preparação dos frascos.
A 2ª fase foi preparar o meio de cultura e desinfeção das sementes (cymbidium lowianum – a proveniência também foi de um orquidófilo bem conhecido entre nós). Comprei o meio através do ebay por indicação de um apaixonado por orquídeas.
A última fase foi proceder à sementeira.
Dos 7 frascos que preparei, em 6 apareceram fungos, inviabilizando a sementeira.
O 7º coloquei-o numa prateleira lateral da marquise. Não apareceram fungos, mas também não germinou.
Como precisava do espaço para um vaso tirei-o do local onde estava e coloquei-o no parapeito da marquise.
Qual não é a minha surpresa quando hoje por acaso mexi no frasco e já se vê perfeitamente uns pontinhos verdes (protocórmios).
Claro que no processo todo alguns erros foram cometidos ao ponto de, dos 7 frascos em 6 apareceram fungos. Há que retirar conclusões e nas próximas sementeiras melhorar o procedimento.
Todo este processo foi uma descoberta, como preparar os frascos, como preparar o meio de cultura (quanto tempo devia ficar ao lume), o semear, foi uma pesquisa continua e será agora uma aprendizagem e melhoramento com o continuar desta experiência.
E como se diz, começou agora, uma grande aventura. Espero não ficar apenas por este frasco.

sábado, 30 de agosto de 2014

Calanthe triplicata



Identificação da espécie
Nome científico: Calanthe triplicata 
(Willem.) Ames
Família/subfamília: Orchidaceae/ Epidendroideae
Género: Calanthe
Espécie: C. Triplicata

Distribuição geográfica
Principalmente concentradas na Ásia, podem ser encontradas 
em Taiwan, Índia, Madagáscar, sul da Coreia, China e Tailândia.

Descrição
Crescimento simpodial, pseudobolbos entroncados de onde crescem folhas compridas e lanceoladas.
A inflorescência surge da base dos pseudobolbos, logo que este se encontra desenvolvido, pecíolo com 30-45 cm de altura, pubescente (coberta por pêlos finos, curtos e macios)  e suspenso, terminando numa inflorescência em espiga densa.
Sépalas  e  pétalas  pontiagudas  de  cor branco/rosa claro, dispondo-se  em forma  de  leque,  um pouco recolhidas para trás, sendo o labelo frontal de cor rosa acentuado e centro laranja, dividido em 2 partes.  

Luz/Temperatura/Humidade
Iluminada sem sol direto.
Quente a temperada.
Humidade acima dos 60%, boa ventilação.

Cultivo
Trata-se de uma planta terrestre. Substrato para orquídeas terrestres, rico em nutrientes e boa drenagem. O substrato na fase de crescimento não deve secar. Fertilizar uma vez por semana.
Regar menos durante a floração, sem que os pseudobolbos encolham.
Não regar nem fertilizar após a floração. Aumentar gradualmente a rega e fertilização à medida que vão surgindo os novos rebentos.
É importante para a formação da inflorescência diminuir o número de regas após o crescimento dos novos pseudobolbos.
Esta planta estou a cultiva-la na estufa não climatizada, na última prateleira, sem sol direto.