Acerca de mim

Lisboa, Portugal
Licenciada em Ciências do Ambiente e uma apaixonada por orquídeas. Email: amrodrigues@sapo.pt

sábado, 31 de maio de 2014

Vanda Hilo Rose




Pertencente ao género Vanda, esta orquídea teve como pais a Vanda Hilo Queen e a Vanda Meda Arnold.

Como podem observar ela encontra-se num vaso suspenso com substrato unicamente em casca de pinheiro. Pelo seu aspeto denota-se facilmente a sua desidratação e é por isso que vos estou a mostrar esta planta, não porque apresente neste momento flor (floriu anteriormente), mas porque apresenta sinais de desidratação e quando a envasei tinha unicamente uma raiz sã.
Em grande parte do caule as folhas secaram e foram cortadas. No entanto, ficaram as partes da folha junto ao caule secas. Uma vez que estamos a falar de uma planta de folha terete, logo mais dura, eventualmente por esse motivo as raízes novas não tiveram força suficiente para despontarem.

Resolvi assim fazer uma experiência de retirar todas as partes das folhas secas que se encontravam ainda no caule (descascar o caule).

Após três semanas o resultado é o que vos mostro, novas raízes a despontarem. 

sábado, 24 de maio de 2014

Dendrobium aphyllum





Nome Científico: Dendrobium aphyllum (Roxb.) C.E.C.Fisch. (1928)

Género: Dendrobium

Subfamília:Epidendroideae

 

Descoberto por William Roxburgh, no sul da Índia e relatado no livro Plantas da Costa de Coromandel , em 1795, sob a denominação de  Limodorum aphyllum, foi durante a maior parte dos séculos XIX e XX, conhecido como Dendobrium pierardii.

O termo Dendrobium, deriva do grego "dendron", que significa árvore e "bios", que significa vida e “aphyllum” é formado pelo prefixo "a", associado à negação, falta e "phyllo", folha, referindo-se à inexistência de folhas durante o período de floração.

 

Sinónimos:

Existem muitos sinónimos associados a esta espécie, que também é conhecida em Portugal como Dendrobium pierardii Roxb. ex Hook. :

Limodorum aphyllum Roxb., Cymbidium aphyllum (Roxb.) Sw., Epidendrum aphyllum Poir (Roxb.)., Dendrobium cucullatum R.Br., Pierardia bicolor Raf., Dendrobium pierardii Roxb. ex Hook. var. cucullatum (R.Br.) Hook.f., Callista aphylla (Roxb.) Kuntze, Dendrobium oxyphyllum Gagnep., Dendrobium madrasenseADHawkes, Dendrobium aphyllum (Roxb.) CECFisch. var. cucullatum (R.Br.) PKSarkar,Dendrobium aphyllum (Roxb.) CECFisch. var. katakianum ICBarua.

 

Habitat

Epífita, de florestas decíduas podendo ocorrer também como litófita em penhascos calcários. 

Distribuição

Normalmente ocorre no sul central e nordeste da Índia, Nepal, Butão, Birmânia (Myanmar), China, Tailândia, Laos, Camboja e Vietnam até à península da Malásia. Cresce em florestas de 100-1.600 m de altitude e ainda em penhascos calcários. 

Descrição

Crescimento simpodial, por norma epífita, podendo também ocorrer como litófita, pseudobolbos longos, estreitos e pendentes, podem atingir 2 m de comprimento. Folha caduca no fim do tempo de crescimento.
As inflorescências surgem nos pseudobolbos nus mais antigos, pecíolo curto, e muitas inflorescências por pseudobolbo. As flores possuem um diâmetro de 4-5 cm, possuindo fragrância. As sépalas e pétalas são ligeiramente translúcidas numa cor rosa/violeta.
O labelo tem a forma de trombeta, de cor branco/amarelo pálido, possui veios violeta no seu interior e formações pelóricas na superfície exterior e ao longo das margens, com exceção da zona basal.
As flores são de curta duração, cerca de uma semana.
Desenvolve keikis com facilidade. 

Cultivo

Em países de clima temperado o Dendrobium aphyllum é fácil de cultivar. Durante a estação de crescimento, quando os novos pseudobolbos surgem a planta deve ser mantida bem regada e em ambiente húmido. Durante este período, geralmente de maio a outubro, rega regular, baixas doses de fertilizante. No outono e inverno, a rega e fertilização deve ser interrompida, embora possa ser borrifada ocasionalmente. Na primavera regar regularmente e fertilizar.
Temperaturas mais baixas e luminosidade forte durante a fase de folhas podem estimular a floração na primavera seguinte. 
Uma vez que tem pseudobolbos compridos o cultivo mais adequado é em cestos suspensos, com substrato com boa drenagem.
O exemplar da fotografia encontra-se numa marquise fechada com muita luz, apanhando sol direto 1 a 2 horas pela manhã bem cedo.

domingo, 18 de maio de 2014

Dendrobium densiflorum





Cultivada em estufa não climatizada, encontra-se num vaso de barro pequeno, alto e com substrato para epífitas.

Os pseudobolbos tem uma altura superior a 50 cm. Só com uma haste florida, outra encontra-se a despontar.