Acerca de mim
- Ana Maria Rodrigues
- Lisboa, Portugal
- Licenciada em Ciências do Ambiente e uma apaixonada por orquídeas. Email: amrodrigues@sapo.pt
domingo, 28 de dezembro de 2014
Encontro Orquidófilo Lisboa
No dia 17 de janeiro pelas 15h00, irei estar no ViPlant Oeiras Garden Centre para falar sobre paphiopedilum, comummente chamados sapatinhos.
sábado, 27 de dezembro de 2014
Cattleya trianae
Género: Cattleya
Espécie: C.
trianae
(Lindl & Rchb. Fil)
Endémica da Colômbia e designada
em 1936 como flor nacional, é conhecida como flor de Maio ou Orquídea do Natal,
uma vez que floresce nesta época.
Descrita em 1824 foi dedicada por
J. Lidley ao horticultor inglês William Cattley.
Trata-se de uma planta epífita,
de fácil cultivo e bastante resistente à podridão.
Substrato: encontra-se num vaso
de barro com mistura de casca de pinheiro, fibra de coco, carvão e argila.
Temperatura: clima temperado.
Encontra-se numa marquise onde a temperatura raramente desce os 10°C.
Luz: bastante luz
Humidade: Durante o período de
descanso deixar ligeiramente seca.
Ventilação: local bem arejado.
domingo, 14 de dezembro de 2014
Encontro orquidófilo Viplant
No dia 13 de dezembro estive na Viplant a falar sobre Phalaenopsis. Foi um encontro muito interessante, com várias pessoas interessadas,participativas e espero que tenham ficado esclarecidas quanto ao modo e cuidados que devem ter estas plantas tão bonitas.
O próximo encontro ficou já agendado para o dia 17 de janeiro pelas 15h00, e o tema será Paphiopedilum.
Paphiopedilum appletonianum
Família: Orchidaceae
Sub-Família: Cypripedioideae
Género: Paphiopedilum
Espécie: P. appletonianum
Origem: Esta espécie é de origem da China, Vietname, Laos, Cambodja e Tailândia.
Crescimento: cresce em rochas cobertas de musgo no chão das florestas, em baixa a moderada altitude.
Cultivo: Cultivado em substrato de casca de pinheiro fina, argila expandida e um pouco de fibra de coco. Uma vez que se trata de uma espécie de folha marmoreada gosta de mais calor, pelo que encontra-se numa marquise resguardada do frio. Sendo uma espécie que gosta de humidade por norma à exceção do inverno rego uma vez por semana. No verão borrifo o substrato regularmente.
Fertilizo raramente.
Encontra-se num local velado do sol direto e ligeiramente sombreado.
domingo, 23 de novembro de 2014
Paphiopedilum em flor
Paphiopedilum pinocchio
Paphiopedilum insigne híbrido
Estamos a começar a época em que florem os paphiopedilum, também conhecidos como sapatinhos.
O primeiro sapatinho foi uma aquisição recente, já se encontrava em flor. Gosto muito da sua flor, tem um ar delicado, e de um amarelo muito mimoso.
O segundo, já se encontra comigo à muitos anos e vai florindo regularmente.
Por norma eu tinha os paphiopedilum na marquise, este ano e com alguma falta de espaço coloquei-os todos os de folha escura (à exceção dos de folha marmoreada) na rua debaixo de um telheiro.
De fácil cultivo encontra-se em substrato com grande quantidade de casca de pinheiro fina, alguma fibra de coco e perlite.
domingo, 19 de outubro de 2014
Vanda hibrido
Família: Orchidaceae
Subtribo: Aeridinae
Género: Vanda
Esta vanda comprei sem flor e realmente revelou uma cor muito bonita. O tamanho da flor em relação à rosa escuro que tenho é ligeiramente mais pequeno e apresenta um marmoreado diferente.
Está num substrato só de casca de pinheiro, na estufa mesmo à entrada onde tem mais luminosidade.
Rega e fertilização uma vez por semana durante a fase de crescimento.
domingo, 12 de outubro de 2014
Zygopetalum hibrido
Este zygopetalum foi uma troca com a Madalena em abril. Na altura trazia uma única flor. Entretanto desenvolveu novos pseudobolbos e agora floriu com uma haste floral e três flores.
Encontra-se sempre no exterior pendurado numa pereira.
sábado, 11 de outubro de 2014
Lycaste balliae
Registada em 01/01/1896 por Sanders[St Albans]
Seed parent – Lycaste macrophylla
Pollen parente – Lycaste
virginalis
Cultivo na estufa em substrato para epífitas, rega e fertilização semanal.
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Cochleanthes amazonica
Espécie: amazonica
Esta espécie ocorre na Colômbia, Equador, Peru e Brasil.
Por norma nasce uma única flor, pedúnculo curto.
Cultivada em vaso de plástico, condições intermédias e substrato para epífitas.
sábado, 6 de setembro de 2014
GERMINAÇÃO IN VITRO
Atualização da germinação in vitro. Apesar da condensação, podemos observar que os protocórmios se encontram num estado mais avançado, alguns (poucos) já apresentam inicio de formação de folhas e raízes.
Devagarinho, vão crescendo.
Pela primeira vez fiz a
experiência de reproduzir orquídeas através de semente.
Como todos sabem este processo
não é propriamente um processo fácil para se desenvolver em casa de cada um. No
entanto, tenho vindo a observar o desenvolvimento de vários processos
“domésticos”, principalmente em orquidófilos brasileiros. É sem dúvida um
campo que me despertou uma grande curiosidade desde o início, ao ponto de pensar
em experimentar.
Mas, o que fazer se não tenho uma
capela de fluxo laminar, o ambiente doméstico não é propriamente o mais estéril
e propicio a estes processos.
Pois bem, resolvi então tentar
sem câmaras de fluxo laminar, sem ambiente estéril e na minha cozinha.
A primeira fase foi a preparação
dos frascos.
A 2ª fase foi preparar o meio de
cultura e desinfeção das sementes (cymbidium lowianum – a proveniência também
foi de um orquidófilo bem conhecido entre nós). Comprei o meio através do ebay
por indicação de um apaixonado por orquídeas.
A última fase foi proceder à sementeira.
Dos 7 frascos que preparei, em 6
apareceram fungos, inviabilizando a sementeira.
O 7º coloquei-o numa prateleira
lateral da marquise. Não apareceram fungos, mas também não germinou.
Como precisava do espaço para um
vaso tirei-o do local onde estava e coloquei-o no parapeito da marquise.
Qual não é a minha surpresa
quando hoje por acaso mexi no frasco e já se vê perfeitamente uns pontinhos
verdes (protocórmios).
Claro que no processo todo alguns
erros foram cometidos ao ponto de, dos 7 frascos em 6 apareceram fungos. Há que
retirar conclusões e nas próximas sementeiras melhorar o procedimento.
Todo este processo foi uma
descoberta, como preparar os frascos, como preparar o meio de cultura (quanto
tempo devia ficar ao lume), o semear, foi uma pesquisa continua e será agora
uma aprendizagem e melhoramento com o continuar desta experiência.
E como se diz, começou agora, uma
grande aventura. Espero não ficar apenas por este frasco.
sábado, 30 de agosto de 2014
Calanthe triplicata
Identificação da espécie
Nome científico: Calanthe triplicata
(Willem.) Ames
Família/subfamília: Orchidaceae/ Epidendroideae
Género: Calanthe
Espécie: C. Triplicata
Distribuição geográfica
Principalmente concentradas na Ásia, podem ser encontradas
em Taiwan, Índia, Madagáscar, sul da Coreia, China e Tailândia.
em Taiwan, Índia, Madagáscar, sul da Coreia, China e Tailândia.
Descrição
Crescimento simpodial, pseudobolbos entroncados de onde crescem folhas
compridas e lanceoladas.
A inflorescência surge da base dos pseudobolbos, logo que este se encontra
desenvolvido, pecíolo com 30-45 cm de altura, pubescente (coberta por pêlos finos, curtos e macios)
e suspenso, terminando numa inflorescência em espiga densa.
Sépalas e pétalas pontiagudas de cor branco/rosa claro, dispondo-se em forma de leque, um pouco
recolhidas para trás, sendo o labelo frontal de cor rosa acentuado e
centro laranja, dividido em 2 partes.
Luz/Temperatura/Humidade
Iluminada sem sol direto.
Quente a temperada.
Humidade acima dos 60%, boa ventilação.
Cultivo
Trata-se de uma planta terrestre. Substrato para
orquídeas terrestres, rico em nutrientes e boa drenagem. O substrato
na fase de crescimento não deve secar. Fertilizar uma vez por semana.
Regar menos durante a floração, sem que os pseudobolbos encolham.
Não regar nem fertilizar após a floração. Aumentar gradualmente a rega e
fertilização à medida que vão surgindo os novos rebentos.
É importante para a formação da inflorescência diminuir o número de regas
após o crescimento dos novos pseudobolbos.
Esta planta estou a cultiva-la na estufa não climatizada, na última
prateleira, sem sol direto.
domingo, 24 de agosto de 2014
Brassocattleya binosa
Trata-se de um cruzamento primário entre a B. nodosa x C.
bicolor.
Cultivada com muita luz, numa marquise, em substrato com
casca de binheiro, argila, carvão e perlite.
Rega e adubação semanal.
sábado, 12 de julho de 2014
Cochleanthes amazonica
Nome
Científico: Cochleanthes amazonica =
Warczewiczella amazonica
Género: Cochleanthes
Subfamília:Epidendroideae
Encontra-se em vaso de plástico, com
substrato composto por casca de pinheiro, fibra de coco aos quadrados, argila
expandida e um pouco de musgo.
Rega: uma vez por semana.
Fertilização: 1 gr por litro de água de
fertilizante NPK 20-20-20.
sábado, 31 de maio de 2014
Vanda Hilo Rose
Pertencente ao género Vanda, esta orquídea teve como pais a Vanda Hilo Queen e a Vanda Meda Arnold.
Como
podem observar ela encontra-se num vaso suspenso com substrato unicamente em
casca de pinheiro. Pelo seu aspeto denota-se facilmente a sua desidratação e é
por isso que vos estou a mostrar esta planta, não porque apresente neste
momento flor (floriu anteriormente), mas porque apresenta sinais de
desidratação e quando a envasei tinha unicamente uma raiz sã.
Em
grande parte do caule as folhas secaram e foram cortadas. No entanto, ficaram as
partes da folha junto ao caule secas. Uma vez que estamos a falar de uma
planta de folha terete, logo mais dura, eventualmente por esse motivo as raízes
novas não tiveram força suficiente para despontarem.
Resolvi
assim fazer uma experiência de retirar todas as partes das folhas secas que se
encontravam ainda no caule (descascar o caule).
Após
três semanas o resultado é o que vos mostro, novas raízes a despontarem.
sábado, 24 de maio de 2014
Dendrobium aphyllum
Nome Científico: Dendrobium aphyllum (Roxb.) C.E.C.Fisch. (1928)
Género: Dendrobium
Subfamília:Epidendroideae
Descoberto por William Roxburgh, no sul
da Índia e relatado no livro Plantas da Costa de Coromandel , em 1795, sob a
denominação de Limodorum
aphyllum, foi durante a
maior parte dos séculos XIX e XX, conhecido como Dendobrium pierardii.
O termo Dendrobium, deriva do grego
"dendron", que significa árvore e "bios", que significa
vida e “aphyllum” é formado pelo prefixo "a", associado à negação,
falta e "phyllo", folha, referindo-se à inexistência de folhas
durante o período de floração.
Sinónimos:
Existem muitos sinónimos associados a
esta espécie, que também é conhecida em Portugal como Dendrobium
pierardii Roxb. ex Hook. :
Limodorum aphyllum Roxb., Cymbidium aphyllum (Roxb.) Sw.,
Epidendrum aphyllum Poir (Roxb.)., Dendrobium cucullatum R.Br., Pierardia bicolor
Raf., Dendrobium pierardii Roxb. ex Hook. var. cucullatum (R.Br.) Hook.f.,
Callista aphylla (Roxb.) Kuntze, Dendrobium oxyphyllum Gagnep., Dendrobium
madrasenseADHawkes, Dendrobium aphyllum (Roxb.) CECFisch. var. cucullatum
(R.Br.) PKSarkar,Dendrobium aphyllum (Roxb.) CECFisch. var. katakianum ICBarua.
Habitat
Epífita, de florestas decíduas
podendo ocorrer também como litófita em penhascos calcários.
Distribuição
Normalmente ocorre no sul central e nordeste da Índia,
Nepal, Butão, Birmânia (Myanmar), China, Tailândia, Laos, Camboja e Vietnam até
à península da Malásia. Cresce em florestas de 100-1.600 m de altitude e ainda
em penhascos calcários.
Descrição
Crescimento simpodial, por norma epífita, podendo
também ocorrer como litófita, pseudobolbos longos, estreitos e pendentes, podem
atingir 2 m de comprimento. Folha caduca no fim do tempo de crescimento.
As inflorescências surgem nos pseudobolbos nus mais
antigos, pecíolo curto, e muitas inflorescências por pseudobolbo. As flores
possuem um diâmetro de 4-5 cm, possuindo fragrância. As sépalas e pétalas são
ligeiramente translúcidas numa cor rosa/violeta.
O labelo tem a forma de trombeta, de cor
branco/amarelo pálido, possui veios violeta no seu interior e formações
pelóricas na superfície exterior e ao longo das margens, com exceção da zona
basal.
As flores são de curta duração, cerca de uma semana.
Desenvolve keikis com facilidade.
Cultivo
Em países de clima temperado o Dendrobium
aphyllum é fácil de
cultivar. Durante a estação de
crescimento, quando os novos pseudobolbos surgem a planta deve ser mantida bem
regada e em ambiente húmido. Durante
este período, geralmente de maio a outubro, rega regular, baixas doses de
fertilizante. No outono e inverno, a rega e fertilização deve ser
interrompida, embora possa ser borrifada ocasionalmente. Na primavera regar
regularmente e fertilizar.
Temperaturas mais baixas e
luminosidade forte durante a fase de folhas podem estimular a floração na
primavera seguinte.
Uma
vez que tem pseudobolbos compridos o cultivo mais adequado é em cestos
suspensos, com substrato com boa drenagem.
O
exemplar da fotografia encontra-se numa marquise fechada com muita luz,
apanhando sol direto 1 a 2 horas pela manhã bem cedo.
domingo, 18 de maio de 2014
Dendrobium densiflorum
Cultivada em estufa não climatizada, encontra-se num vaso de barro pequeno, alto e com substrato para epífitas.
Os pseudobolbos tem uma altura superior a 50 cm. Só com uma haste florida, outra encontra-se a despontar.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Renanthera monachica
Género: Renanthera
Espécie: R. monachica
Ames, 1915
As plantas são encontradas crescendo em árvores nas Filipinas- ilha de Luzon, em altitudes de até 500 metros.
Encontra-se montada em tronco de fibra de coco.
Pode-se observar que ao contrário da grande maioria das orquídeas o labelo é mais pequeno relativamente às sépalas e pétalas.
quinta-feira, 20 de março de 2014
Cymbidium lowianum
Género: Cymbidium
Espécie: C. lowianum
(Rchb. f.) Rchb. f. 1879
Esta planta encontra-se em cesto suspenso numa pereira, com substrato para terrestres e misturada com casca de pinheiro.
Não se encontrava identificada, pode no entanto também tratar-se de um híbrido relacionado, provavelmente o lowianium x grandiflorum (hookerianum) = Lowio-grandiflorum
quarta-feira, 19 de março de 2014
Paphiopedilum Sartona
Género: Paphiopedilum
Espécie: P. Sartona
Registado por Ratcliffe em 1979
“Pai da semente”: Paphiopedilum Toney
“Pai do pólen”: Paphiopedilum Sarella
Este paphiopedilum tem a particularidade de ter a flor pendente. A haste tem um crescimento no sentido da gravidade, mesmo que lhe coloque um condutor a flor fica invertida.
Este paphiopedilum tem a particularidade de ter a flor pendente. A haste tem um crescimento no sentido da gravidade, mesmo que lhe coloque um condutor a flor fica invertida.
terça-feira, 18 de março de 2014
Maxillaria porphyrostele
Género: Maxillaria
Espécie: M. porphyrostele
De fácil cultivo, encontra-se na estufa. No inicio floriu com uma única flor, este ano floriram três. À medida que a planta se vai desenvolvendo também a sua floração aumenta.
domingo, 16 de março de 2014
Dendrobium kingianum
Género: Dendrobium
Espécie: D. kingianum
Cultivo: encontra-se na estufa com substrato para epifitas, rega semanal.
Luz: luminosidade, sem sol direto.
Humidade: normal.
sábado, 15 de março de 2014
Paphiopedilum Maudiae
Género: Paphiopedilum
Espécie: P. maudiae
Os paphiopedilum dividem-se
em dois grupos – os de folha verde, que preferem ambientes mais frios e os de
folha marmoreada, que preferem ambientes mais quentes como é o caso desta
espécie.
Trata-se de um cruzamento entre o paphiopedilum lawrenceanum x callosum.
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