Acerca de mim

Lisboa, Portugal
Licenciada em Ciências do Ambiente e uma apaixonada por orquídeas. Email: amrodrigues@sapo.pt

terça-feira, 21 de maio de 2019

A importância da qualidade da água para as orquídeas


Um dos fatores importantes para o cultivo de orquídeas é a fertilização, e por isso a importância da qualidade da água, uma vez que a fertilização regra geral é efetuada juntamente com a rega.
A água é, sem dúvidas, uma das substâncias mais importantes que conhecemos. Sem ela, a vida como conhecemos hoje não seria possível, não só porque todos os seres vivos apresentam água na sua composição, bem como diversas reações químicas só acontecem em meio aquoso.
A qualidade da água depende de todas as substâncias químicas, partículas e microrganismos que se encontram em si. Regra geral, é grande a quantidade de substâncias dissolvidas ou em suspensão, uma vez que a água tem uma elevada capacidade de solubilidade. Por interferir nos equilíbrios químicos que ocorrem naturalmente, o pH e a dureza são propriedades importantes da água que merecem a pena de ser abordados quando se fala em fertilização de orquídeas.
Neste pequeno artigo iremos abordar a dureza.
A “dureza” da água está relacionada principalmente com a presença de sais de cálcio e magnésio, além de outros catiões como ferro, manganês, estrôncio, zinco, alumínio, hidrogénio, associados a aniões de carbonato (mais propriamente bicarbonato, que é mais solúvel) e sulfato, principalmente, para além de outros aniões como nitrato, silicato e cloreto.
A principal fonte de dureza nas águas é a sua passagem pelo solo (dissolução da rocha), sendo que as águas provenientes de zonas calcárias são mais duras do que as águas provenientes de zonas graníticas.
A dureza da água é medida usualmente em partes por milhão (ppm) de carbonato de cálcio CaCO3, quanto maior o valor de "ppm", mais "dura" será considerada a água.
Em termos práticos, a água pode ser classificada quanto a dureza de acordo com o quadro seguinte:
Quadro 1 – Classificação da dureza da água. Fonte wikipédia.
Grau de dureza
ppm
Muito mole
0 a 70
Mole (branda)
70-135
Média Dureza
135-200
Dura
200-350
Muito dura
mais de 350
As orquídeas necessitam de uma água mais macia, sendo que a água da chuva é o ideal para elas. Isto porque, estes sais geralmente combinam-se com o carbonato (formando compostos de carbonato de cálcio/magnésio) e sulfato, elemento que as plantas não utilizam, e que se combina com os oligoelementos, que estes sim são importantes para a vida da planta, e que desta forma a planta fica privada deles.
Conclui-se assim que, a água utilizada para a fertilização de orquídeas (e aqui podemos considerar a água para rega se utilizar fertilizantes) deve ser o mais branda possível, para que o conteúdo global de sais, adicionado à água e ao fertilizante não seja excessivamente elevado.
Fotografia:Jonas Bergsten

domingo, 4 de outubro de 2015

Masdevallia








Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Orchidaceae
Género: Masdevallia

O nome do género é uma homenagem ao médico e botânico espanhol José Masdeval, cujo nome foi latinizado para Iosephus Masdevallius. Masdeval viveu no século XVIII, na corte de Carlos III.
Trata-se de um género com cerca de 350 espécies. As Masdevallias são conhecidas pelas suas flores vistosas que consistem em sépalas fundidas em uma estrutura tubular. 
Tem as suas origens em ambientes frescos e húmidos o que as torna uma excelente escolha para climas frios ou costeiras, podendo ser cultivadas em exterior.
A humidade é um fator importante na cultura com sucesso das Masdevallias.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

1ª Exposição Internacional de Orquídeas de Lisboa


16, 17 e 18 de outubro de 2015
LOCAL: Estufa Fria
HORÁRIO: 17h - 19h (sexta-feira) | 10h - 19h (sábado e domingo)

A A.P.O. - Associação Portuguesa de Orquidofilia, em cooperação organizativa com a Câmara Municipal de Lisboa, irá promover a realização da 1.ª Exposição Internacional de Orquídeas de Lisboa, a decorrer de 16 a 18 de outubro de 2015, na Estufa Fria.

O objetivo da Associação Portuguesa de Orquidofilia é fomentar o conhecimento e interesse pelas orquídeas, nas suas mais variadas vertentes, através de uma exposição de orquídeas em flor e da divulgação desta bela família.

A Estufa-Fria, lugar privilegiado que reúne um grande número de espécies botânicas de diferentes famílias, foi o local escolhido para esta realização.

Queremos assim, com a realização desta exposição incrementar o colecionismo na área de Lisboa à semelhança do que já acontece no Norte do país, fomentando o conhecimento e interesse pelas orquídeas.

Convidamos por isso, todos, a visitar a Estufa Fria, a apreciar um dos espaços verdes mais aprazíveis da capital, onde se pode desfrutar de agradáveis momentos, conhecer uma das mais belas famílias de plantas, as Orchidaceae (orquídeas), que encantam pelo seu exotismo, cor e forma.

Não perca, em outubro, a 1.ª Exposição Internacional de Lisboa, todos os caminhos vão dar à Estufa-Fria.

Toda a informação em http://www.lusorquideas.com/apresentaccedilatildeo--presentation.html

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Cattleya forbesii

Cattleya forbesii

Género: Cattleya
Subgénero: Intermedia
Espécie: Cattleya forbesii

Relativamente à etimologia a denominação forbesii foi atribuída em honra de Mr. Forbes, um coletor de orquídeas inglês do ano 1800.

Descrição:
Trata-se de uma orquídea de tamanho médio, hábito epífita ocasionalmente litófita, pseudobolbos relativamente finos que podem atingir 25 cm, bifoliada, folha oblonga, coriácea e arredondada, e inflorescência terminal que pode ter de 1 a 6 flores.

Distribuição:
Originária do Brasil, vegetam na Mata Atlântica, podendo encontrar-se no Estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, regiões próximas do mar em altitudes até 200 m (baixas altitudes).

Cultivo:
Esta planta encontra-se todo o ano na estufa-fria, com muita luz, rega semanal nos meses de março a outubro, substrato composto por casca de pinheiro média, fibra de coco, carvão e perlite. Fertilização semanal.
A floração ocorre normalmente no fim dos mês de junho, principio de julho.

sábado, 31 de janeiro de 2015

Cattleya híbrido


Cattleya híbrido.

Cattleya hibrido sem ID


Cattleya híbrido. Já a tenho à alguns anos e este ano foi a de melhor flor, maior, com uma tonalidade mais forte e flores maiores.
Encontra-se na estufa fria, com boa exposição.

Epicattleya


Epicattleya. Trata-se de um híbrido intergenérico de Cattleya e Epidendrum.
Encontra-se sempre na estufa fria, num local com bastante exposição de luz. 
Substrato para epifítas.
Rega - Uma vez por semana, diminuição no inverno.
Fertilização - uma vez por semana.




domingo, 18 de janeiro de 2015

Zygopetalum maculatum



Zygopetalum é um género botânico pertencente à família Orchidaceae.
Família: Orchidaceae
Género: Zygopetalum
Espécie: Z. maculatum
Esta planta foi-me oferecida pela minha colega Teresa da Madeira talvez á dois anos e só floresceu agora. No início ela estava dentro da estufa, desenvolvia novos pseudobolbos mas não floresceu.
Este ano, coloquei-a na rua por baixo de um telheiro. As flores amareladas é por se encontrar num local com muita luz, e que apanha algum sol.
Está colocada num vaso de barro em casca de pinheiro, areia, perlite e fibra de coco. Quando a mudei de vaso (torna-se uma planta muito compacta porque as suas raízes crescem muito) adicionei ao substrato alguma areia e acho que o resultado é positivo.

A rega é normal, uma vez por semana e fertilização também. Faço sempre a fertilização na rega semanal, pelo que reduzo a dosagem a metade.
Muito perfumada, que só se manifesta dois ou três dias depois.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Paphiopedilum Maudiae


Trata-se de um híbrido cruzamento entre o Paphiopedilum callosum e o Paphiopedilum lawrenceanum.
Encontra-se em vaso de plástico, substrato maioritariamente casca de pinheiro fina, fibra de coco e argila.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Encontro Orquidófilo Lisboa


No dia 17 de janeiro pelas 15h00, irei estar no ViPlant Oeiras Garden Centre para falar sobre paphiopedilum, comummente chamados sapatinhos.